Sentir livremente
Sempre gostei do campo. Das flores. Das borboletas. Dos pássaros. E dos caminhos estreitos, onde brincava quando era criança. Rápido aprendi o que era ser livre. Aquele cheiro. Aquela cor. Aquela calçada. Os pássaros traziam no bico, cantos que embalavam os meus sonhos. E eu ficava a admirar tudo aquilo. Aqueles girassóis eram tão amarelos. Tinham tanta luz. Iluminavam-me. E quase me entravam nariz dentro. Hoje é dia da liberdade. Mas que saudades eu tenho daquela liberdade de correr no campo. De sentir livremente. De ser livremente. Aí que saudade.