Lápis de realidade
Era manhã clara, onde o sol brilhava, não tão forte com o nos dias de verão, enquanto eras corpo quente estendido na toallha e eu menina de esplanada. Não tinha como te tocar, não tinha como te falar. E foi aí que me perguntei: como podia matar aquela saudade que me consumia? Imaginava. Imaginava-nos. Era a melhor maneira de te ter sempre mais um pouco. A minha imaginação ninguém rouba, ninguém entra, é só sai quem não permito que entre. És imaginação mas tem dias que és bem real. Que te sentas no lugar vago e me deixas entrar, como se a minha imaginação estivesse a ser desenhada por um lápis de realidade.