És soberbo
Quis escrever-te. Quis definir-te. Dar o meu melhor a jogar as palavras no papel. E depois percebi que por mais fonéticas que borre no caderno, as palavras nunca estarão à tua altura. És soberbo. És presente. És agora. És tudo. E seria patético tentar escrever-te em meia dúzia de sílabas. Nenhuma enumeração, por mais longa que fosse, te explicaria. Não há perfeição, maior que a nossa. De cada vez que me lembro, aquilo que nunca esqueço, estás aqui, ainda e sempre. Não é que seja infinito, simplesmente não acaba. Desculpa cansei de te escrever, sinto e sinto muito.